sexta-feira, 7 de maio de 2010

Uma crônica de mãe.

Mãe é mãe desde muito antes de o menino nascer. Mãe sabe ser mãe. As vezes me pergunto que desgrama de dom é esse que essas mulheres têm. Mulher sabe ser mãe, tem o prazer de amar incondicionalmente.

Mãe não deixa de ser mãe quando o filho parte, ou o filho não deixa de ser filho quando a mãe parte. Mãe é mais que um simples laço, pode ser qualquer coisa entre um e o infinito. Mãe sente necessidade de ser mãe.

Quando nascemos temos o direito do livre arbítrio para tudo. Comprar e vender, querer e rejeitar, até mesmo para morrer e viver. Mãe, não. Mãe simplesmente aceita. Aceita o menino a nascer sem nem saber se vai combinar com ela. Por quê? Talvez por ser mãe.

Mãe é mãe em todo lugar, a minha poderia ser a sua. Mãe, literalmente, só muda de endereço. Eita bicho contraditório! Diz não, e daqui alguns minutos, sim. Grita e fala manso numa mesma frase. Mãe sabe rezar, cantando. Levanta a noite, só para fazer o sinal da cruz e espantar o Bicho Papão dos nossos pesadelos.

Mãe acredita no impossível, consegue sonhar e realizar. Não existe distância, diferença de plano espiritual, ela sempre está ao nosso lado, como um vento soprando ao pé do ouvido... Amor de mãe é da alma e não do sangue.

“Mãnheeeeeeeeeeeee, acabei!”

2 comentários:

  1. Que Bonito, higor. Mas a sua não podia ser a minha, porque a minha só podia ser a minha mesmo. Depois passa lá no meu que para ver uma crônica de mãe literalmente. hehe

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  2. Simplismente perfeito ! Espero q um dia Deus me dê essa graça de ser mãe!

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